06.jun.2011 - E. e J.

Conheci E.E.M. em uma das reuniões do grupo de apoio ABRAZ da Penha.  Lá soube um pouco de sua história: ela ainda cuidava da mãe quando percebeu os primeiros sinais da doença no marido.

Liguei pra ela pra combinarmos a entrevista, e no dia marcado lá estava no ponto de ônibus, gentilmente me esperando pra me levar até sua casa. Lá conheci "seu" J., que me olhou um pouco constrangido, talvez se perguntando se já me conhecia. Logo porém conversávamos como amigos. Seu J., muito gentil, com olhar triste, me contou entre outras coisas, como foi trabalhar como funcionário de empresa de energia elétrica.

Presenciei algumas "confusões" de  J., misturadas à momentos de sabedoria:  "Não é possível que não vá aparecer uma pessoa que se interesse em se aprofundar, em estudar(...) Já imaginou você ficar aí feito um nada? É muito triste".

Já E., tão doce e sincera, virou uma amiga querida. Uma mulher doce e forte que segue sua batalha um dia de cada vez, momentos profundamente tristes com outros de ternura incrível: o marido às vezes esquece que já são casados e frequentemente a pede em casamento.

Por: Sheila

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por deixar seus comentários!
Todos os comentários são moderados.